Divido-me entre escrever para ti e escrever por ti. Sabes, há alturas em que a paciência se esgota e quando os olhares se cruzam no meio de tanto barulho e fumo, dá vontade de mandar toda a gente calar-se para poder sentir melhor aquilo que sempre soube. Mas como mandar calar seria estragar a magia, finjo não ouvir ninguém e rezo para que se alguém passar à minha frente, o teu olhar não se disperse e continue fixo no meu. Os meus olhos já não se lembravam de como era bom ver-te, e o meu coração tivera-se esquecido daquele ritmo à muito. No entanto, o teu olhar desviou-se… Não sei o que se passou. Algo se modificou.
O que terás pensado? E sentido? Não faço a mais pequena ideia. Mas eu, o suficiente para te dizer tudo, tudo o que se passava não na cabeça mas num lugar bem mais importante, onde te é dado o devido valor. Anseio por te ver. Depois de tudo o que devia ter sido dito, e de me lembrar das noites mal passadas a meditar sobre o que fazer, se contar, se guardar, chego a uma sincera conclusão – A revolução que por aí vai, ainda não conheci, só quero conseguir acabar, aquilo que ainda não esqueci. Não foi fácil saber que passavas mal, mas tentei agora mostrar-te um sinal. Um sinal que pode não valer de nada, mas ainda te olho com olhar de apaixonada.
As vezes que eu já li isto... meu deus. Já nem sei. Por cada uma delas, por cada vez que li isto chorei...
ResponderEliminarPara quê chorar...?
Ninguém vê o que eu sofro e toda a gente me pergunta porque estou assim...
Estas assim e se não mudares continuarás no mesmo caminho. O teu choro não deve estar relacionado com nenhum destes textos .
ResponderEliminarbeijinho Ni*