22 de março de 2009
Primeirissimo.
Sabes aqueles momentos em que sentimos uma dor fina, dentro do peito, dor essa que nem se sabe como é, como vem, e tira a impressão de que tava tudo bem?Dá vontade de gritar aos quatro ventos numa voz bem alta, como se fosse sair um monstro de dentro de nós, a sensação de alguma coisa sem precedentes.Como se viesse um desejo de chorar e chorar, e nem saber a hora de parar, somente induzir para dentro de ti, o que pra fora nem veio a mostrar-se?Como mudança de rumo, e rumando para o deserto quente e seco da minha sensação de estar perto do nada, mas longe de ti, um amor renegado, pensamento elevado.Sentimento com sonhos desmoronados e castelos de areia engolidos pelas ondas, sentimento de perda e dor, sabor do castigo, sentido sem amor.Seria como se expremesse o peito e lançasse longe a alegria, sentido de vida vazia, sorriso sem graça, sabor de rejeição, coração na contra mão.Não!... mesmo que se tenha ideia do que é sofrer, mas ferida que se abre sem ferir doi, mas sem o sangue a sair. Sofrer assim não é justo, se foi um susto, nem custo da dor ou esperança do amor, dor essa que é fina no peito e desafina o embalo do coração e da emoção.Pois, como perfume de amor e flor, e despedida sem odor, se faz sofrido o rosto, com a expressão que dispensa conotação. Sim, com amor é fácil lidar, mas os sentimentos á parte que sem recentimentos, se faz uma parte dessa dor, que á outra se veio juntar, selando a desculpa da lágrima soltar.Como se sabe que é hora de parar? uma coisa dessas só com alguem que viveu tal sentimento, e sobreviveu pra contar, ou correu o risco e saiu da beira do abismo.Juro que se for para sentir essa dor, sem ter o que sentir, não fico mais em cima deste muro, cede-me a tua luz, e tira-me desse escuro. Os vestígios da esperança que molha o meu olhar, faz-se forte, e não sei como vai a sorte sair-me assim, sem os riscos da morte rodear-me.Sei que dor fina e vazia faz sofrer, mas sem entender o que a dor te traria é sofrer duas vezes, uma por sofrer e outra sem saber.Seria um troca justa, a troca da discórdia pela vaga soma da tua misericórdia, se me decifrasse essa dor.E chegando sempre pela metade e tomando o lugar da felicidade, essa dor que me pega sem piedade, como é triste sofrer e ver padecer num sentido sem fim, dono da verdade.Não tenho como dizer não, essa dor que seca o coração, faz -me viver um momento sem razão, leva contigo uma paz que seria a única emoção, essa dor chama-se, DESILUSÃO.
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A desilusão deu cabo de tudo... por pouco que fosse... Desapareceu
ResponderEliminarE agora já nada vale a pena, depois do esforço feito a escrver e a chorar... revolta do sofrimento
O meu blog não vai servir para te dirigires a assuntos pessoais. Acho que podes expressar o que te vai aí dentro de outra maneira .
ResponderEliminarBeijinho Ni*