6 de julho de 2009

Momento 1.

Sentada de portátil no colo, na escuridão do meu quarto verifiquei que o tecto reluzia. Tinha tantas estrelas...tão brilhantes...
Alguém me abraçava com uma força que quase me esmagava, mas de forma mais sincera possível.
Pensei, "nunca colei estrelas no tecto do meu quarto, como vieram elas aqui parar?" "Encontro-me sozinha, como estou a ser abraçada?", esta é a minha forma de ver as coisas, conclui eu.
Quando quero algo, tento com que isso pareça tão real que me perco no meu mundo, aquele onde só participa quem eu quero e quem me faz falta. Acontece-me imensas vezes pensar em algo que desejo mas que de momento não é possível, e quando tento sair do sonho não dá. Fecho os olhos volto a abrir e as estrelas continuam e o aconchego também... Logo de seguida sobressai uma pequena mancha branca no escuro que me rodeia, é o sorriso que esboço ao pensar como sou feliz com coisas tão pequenas.

2 comentários:

  1. Ao ler os seus pensamentos lembrei-me do "Livro do Desassossego" de Fernando Pessoa.

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  2. E o mais incrível é que uma dessas estrelas é tu própria!

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pegadas na areia